sexta-feira, 29 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
desabafo!
Quando terminei de falar, senti foi a dentada da tristeza em meu peito. Eu fui andando, andando, quase olhei pra trás e pedi que desconsiderasse aquilo tudo. Mas não dava pra desmanchar aquele ponto final. Não se remove um ‘adeus’ com um ‘esqueça tudo que eu disse’. É que eu pensava que nem ia doer. E foi com meu coração disparado que apressei o passo e ganhei estrada. Eu respirava fundo chamando a tranquilidade de volta. Mas ela não veio. Enquanto me afastava, pensei que eu tava indo embora de tudo nela. E sei que fiquei como um ranço, algo que lateja até que se perdoe. Era ela aprisionado na lembrança do que eu havia sido. Só tive paz mesmo, quando o meu coração desmanchou o hematoma da saudade num choro compulsivo, no colo da minha filha que sem saber porque deixou eu chorar quieta. Porque nem calma eu tinha pra falar. A carne sempre fraca pra afagar, acabava indo mais longe e tudo voltava ao antigamente. Aí eu tive que ficar quieta no meu canto, toda lacerada pela falta. Foi um período solitário em que vivi o luto necessário. Ela nem desconfiou que eu também estava triste, talvez se sentisse melhor se soubesse . Mas eu tinha que fazer valer minha palavra, demorei muito tempo tomando coragem. Demorei muito tempo desparafusando aquela gaiola e, depois, reaprendendo a voar.
Tive ímpetos de escrever uma carta falando das qualidades dela, de tudo que havia me feito crescer. Mas quando fui escrever só consegui dizer: Desculpe não se pode negociar com a paixão. Porque eu também não entendo às vezes esses caminhos que a vida tece. E nós que morávamos uma no outra, ficamos sem casa. Perdoe a falta de abrigo, é que agora eu moro no caminho.
Tive ímpetos de escrever uma carta falando das qualidades dela, de tudo que havia me feito crescer. Mas quando fui escrever só consegui dizer: Desculpe não se pode negociar com a paixão. Porque eu também não entendo às vezes esses caminhos que a vida tece. E nós que morávamos uma no outra, ficamos sem casa. Perdoe a falta de abrigo, é que agora eu moro no caminho.
quarta-feira, 27 de março de 2013
HOJE
Entre dores e amores.
entre dores e amores.
E o pior não é não saber o que fazer com a dor. É não saber o que fazer com tanto amor, com todo esse amor que fica (que vai ficar) guardado aqui dentro.
É não saber como conter o amor que mesmo antes já não conseguia conter, que já não cabia em mim quando eu ainda podia dizer, escrever, descrever e dizer a todo instante em que eu pudesse.
O pior, é deixar sufocar-se de amor sem poder se dar, se doar. Porque a dor uma hora anestesia, endurece. A dor se cala enquanto o amor ainda permanece (vai permanecer).
Porque amor assim não acaba.
Ah, vida...
saudades.
saudades.
Saudade do teu abraço.
Saudade de encostar minha cabeça em teu peito e ouvir teu coração batendo- me sentindo a pessoa mais feliz do mundo.
Saudade daquela felicidade 'sem motivo' , a toda hora.
Saudade de quando eu podia te dizer "Eu te amo" .
Saudade de ser tua- quando você era 'meu'.
Saudade de você- que não passa.
Passo cada segundo do meu dia me jurando ser indiferente com você. Você fala comigo, eu cumpro a promessa. Você não entende, pergunta se eu tô chateada e o que aconteceu. Não foi nada. Só tô cansada de você, de nós, de tudo isso. Tô de partida, malas feitas, mesmo você não acreditando. Pra não me cansar mais ainda, paro no ‘Não foi nada’. E você sai, irritado e com um “tchau” que eu odeio mais que tudo. Mas já não importa, tchau pra você também. Afinal, nada pode ser mais difícil do que ficar na situação que eu tô a tanto tempo. Ser indiferente vai ser fácil. Dor é normal, se não for forte, eu já nem sinto mais. Sempre te tratei melhor que todos os outros, e o que você faz que te torna melhor que eles? Seguindo essa lógica, teria o direito de te tratar até mal. Mas não sou assim, uma pena. Acontece que agora eu não dou mais o meu melhor pra quem me dá pouco. Não corro atrás de quem não dá um passo por mim. Não faço festa quando alguém que sabe que eu tô louca de saudades e não move um dedo pra me ver, vem numa droga de chat e fala “E aí”. Te acostumei muito mal, mas agora vou desacostumar. Porque meu medo de te perder, virou meu objetivo, então nada me prende. E se ir te matando aos poucos levar um pedaço de mim, que leve. Porque a dor de você na minha vida me afeta inteira e eu não aguento mais.
terça-feira, 26 de março de 2013
A gente segue.
A gente segue.
(Embalada ao som de LEGIÃO)
Estou embalando a dor . Estou tentando respirar alguma coisa além de tristeza.
Estou travando o choro na garganta- e uma vez ou outra alguma lágrima cai- porque é inevitável, mas eu estou tentando.
Meu esforço agora é de sobreviver, de conviver com a dor sem sofrer. Porque há coisas que a gente não pode mudar, por mais que a gente queira. E meu Deus, como eu queria mudar!
Mas uma hora a gente cansa, porque o corpo já não aguenta se entregar a tanta tristeza.
A gente cansa. Eu estou cansando.
E isso não quer dizer que acabou o amor.
Amor não acaba. Nunca.
O que acaba são as forças.
E a gente guarda toda aquela esperança numa caixa bem bonita, toda enfeitada de fita, pra quem sabe um dia, ou um nunca mais.
A gente guarda as coisas lindas.
A gente vai vivendo- vai tentando.
E haverá amor, haverá saudade, mas eu quero sorrisos também.
É que eu não consigo (te) tirar daqui de dentro.
E eu continuo te cuidando em pensamento, te fazendo carinho, te mandando amor.
Sonhando, lembrando e namorando aquela porção de sorrisos e momentos felizes que ficaram guardados aqui no cantinho do coração. A parte mais bonita de mim, sempre tem um pouquinho de você.
Sempre tem um sorriso, um abraço teu.
E um monte de palavras querendo virar poesia.
Porque você é a mistura das melhores coisas da vida e tudo que tem a palavra amor lembra você.
Você, é felicidade embrulhada em saudade.
É sorriso esperando para acontecer.
E eu continuo te cuidando em pensamento, te fazendo carinho, te mandando amor.
Sonhando, lembrando e namorando aquela porção de sorrisos e momentos felizes que ficaram guardados aqui no cantinho do coração. A parte mais bonita de mim, sempre tem um pouquinho de você.
Sempre tem um sorriso, um abraço teu.
E um monte de palavras querendo virar poesia.
Porque você é a mistura das melhores coisas da vida e tudo que tem a palavra amor lembra você.
Você, é felicidade embrulhada em saudade.
É sorriso esperando para acontecer.
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