sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Isso é o que importa....

Eu era burra. Tu eras burra Eramos não, somos! Isso mesmo, somos! Burrice, estupidez humana, como queiram. Mas eramos, eramos muito mesmo. Talvez nem quisesse, [digo, consumida pelos nervos]… talvez nem quisesse [repito, peço desculpa] mas eu precisava de ti, como sempre precisei. Os meus dias não queriam a monotonia, à qual já não estavam habituados. Mas não fizemos nada, aliás, continuamos sem fazer, e somos burras, entendes porque o digo? Porque tudo podia ser mudado. Eu dei-te o meu coração, pedi-te estimação. Prometeste-o fazer. Colocaste-o lá no móvel do teu quarto, e agora, ele está na beirinha dos seus limites. Prestes a cair. Mas a preguiça é tanta que não o empurras para o meio, deixas-lho lá à tangente. E sabes o que é pior? É ele ser de vidro. E parte. Mas para além de partir é transparente, e só tu pareces não querer ver o que ele quer na verdade. É uma palavra. Uma simples palavra… Começa por T e acaba em U, sem mais nada no meio. Coisa difícil de entender. 

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